Poeta, Tony Xavier
HOMENAGEM AO POVO BARREIRENSE
Autor: Tony Xavier - O poeta do povo
Eu as vezes acordo entristecido
Ao lembrar o que foi que aconteceu
tanta coisa que desapareceu
E acabo ficando aborrecido
Muitas vezes eu me sinto perdido
Ao saber que vai ser pra inteira;
Eu não sei se o que penso é besteira,
Mas as vezes eu fujo da verdade;
Até hoje eu choro de saudades,
Cada vez que me lembro de Barreiras.
Vem atona os meus tempos de criança
Eu andando dentro do coqueiral
E assistindo ao meu Colonial
Tudo isso eu guardo na lembrança.
As pessoas plantavam esperanças
E aos domingos eu tava lá na feira;
Sei que a vida da gente é passageira
É difícil dizer mas é verdade,
Até hoje eu choro de saudades,
Cada vez que me lembro de Barreiras.
A saudade é ingrata com meu peito
Mora em mim uma grande solidão
E as pessoas humildes do Portão
Era um grupo unido e tão perfeito.
Por o meu coração foram eleitos
Uma comunidade verdadeira;
Igualmente aos da rua da mangueira.
Santa Helena, Altinho isso é verdade;
Até hoje eu choro de saudades
Cada vez que me lembro de Barreiras.
Mato Grosso também vivo a lembrar
Lá vivi me infância com emoção
Do Estábulo eu não esqueço não
E dentro do meu peito sempre está;
Sempre andei no Brejinho de Sinhá,
Aos domingos ficava á tarde inteira.
Dos amigos lembro das brincadeiras,
De uma infância vivida de verdade;
Até hoje eu choro de saudades,
Cada vez que me lembro de Barreiras.
Mas a vida seguiu tudo mudou
E no tempo não podemos voltar
O que resta enfim, é só lembrar
E chorar por aquilo que passou.
Na memória da gente assim ficou,
Amizades sinceras, verdeiras;
Isso marca na gente á vida inteira
Ao lembrar daquela comunidade;
Até hoje eu choro de saudades,
Cada vez que me lembro de Barreiras,
Mas restou para o povo barreirense
Uma grande corrente de união
Escondida em cada coração
Á humildade que á cada um pertence
Todos somos também petrolandense
De atitudes e palavras verdadeiras.
A união da comunidade inteira,
Encontrou no presente essa verdade;
Até hoje eu choro de saudades,
Cada vez que me lembro de Barreiras.
E juntando o presente ao passado
Ampliando assim a união
Barreirenses de amor e coração
Que formaram um grupo animado.
Evidente, não muda o passado,
Que marcou nosso povo a vida inteira;
Nunca mais vamos vê aquela feira,
É difícil dizer mas é verdade;
Até hoje eu choro com saudade.
Cada vez que me lembro de Barreiras.
Mas nos trás emoções e alegria
Num encontro que há meses foi marcado,
Pra matar á saudade do passado.
E rever os amigos com harmonia
Relembrar as histórias que um dia,
Foi contada lá no meio da feira,
Dos plantios de uvas ou parreira,
Da Cirene acordando a cidade;
Até hoje eu choro de saudades,
Cada vez que me lembro de Barreiras
Á coragem e a luta do povão
Na batalha diária que existia
E o trabalho que cada um fazia
Pra levar para casa o seu pão.
O enorme plantio de algodão
Desde o fim do cercado á porteira;
Que vendido lá no meio da feira,
É tão triste dizer mas é verdade;
Até hoje eu choro de saudades,
Cada vez que me lembro de Barreiras
Que seja um encontro abençoado
Cada um com a sua emoção
harmonia e paz no coração.
Com famílias e amigos ao seu lado.
Relembrando momentos do passado,
E o presente repleto a vida inteira;
Preservando amizades verdadeiras,
Desde os tempos lá da comunidade;
Até hoje eu choro de saudades,
Cada vez que me lembro de Barreiras.
Homenagem ao povo barreirense
Autor: Tony Xavier - o poeta do povo
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