quinta-feira, 25 de julho de 2019

Chuvas elevam nível das barragens em Pernambuco

Reservatório Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho/Foto: Divulgação
As chuvas registradas nos últimos dias na Capital e Região Metropolitana causaram o aumento do nível das barragens que fazem parte do sistema de abastecimento da região. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), cinco reservatórios da região foram mais beneficiados pelas precipitações. Ainda assim, não há perspectiva de mudança no regime de abastecimento. Segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), é preciso fazer uma avaliação após o fim do período chuvoso no Grande Recife.

Dados da Apac apontam que a barragem de Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, teve aumento de 21,6% no volume acumulado, entre o dia 1º de julho e ontem. No começo do mês, o reservatório estava com 53,8 milhões de metros cúbicos, o que equivalente a 92% do volume total. Agora, conta com 65,5 milhões de metros cúbicos, ou 107% da capacidade. O reservatório de Várzea do Una, em São Lourenço da Mata, teve aumento de volume de 58,6% para 67,4%. O local contava com 6,7 milhões de metros cúbicos e passou para 7,8 milhões de metros cúbicos. O aumento foi de 16%. Cada metro cúbico equivale a mil litros.


Em Botafogo, em Igarassu, o volume de água manteve-se quase o mesmo. A barragem estava com 9,6 milhões de metros cúbicos, ou 34% da capacidade, e chegou a 10 milhões de metros cúbicos, o equivalente a 36,5%. O reservatório Tiúma, na cidade de Timbaúba, conta com 3,1 milhões de metros cúbicos, ou 51,9% da capacidade, segundo o último relatório da Apac. Contudo, imagens enviadas ontem à Folha mostram que a barragem está prestes a sangrar.


Rios


O rio Capibaribe, em São Lourenço da Mata, está com sua vazão reduzindo, mas ainda encontra-se em estado de atenção. Em Paudalho e Vitória de Santo Antão, o rio está estável. Já em Nazaré da Mata, o rio Tracunhaém está com tendências a subir. Os técnicos da Apac continuam monitorando o local. O rio Siriji, em Vicência, e o manancial Ipojuca, em Caruaru e Gravatá, estão estáveis.
Por: Wellington Silva 

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