segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Quadrilha faz reféns e rouba carne de frigorífico em Cajamar (SP)

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Ao menos 15 criminosos invadiram um frigorífico e levaram entre 50 e 80 toneladas de carne de primeira, por volta das 20h30 desta sexta-feira (8), em Cajamar (Grande São Paulo). Nenhum suspeito havia sido preso até a publicação desta reportagem. A carga levada está avaliada em cerca de R$ 1,5 milhão, segundo avaliação preliminar da polícia.

O porteiro da empresa, de 43 anos, disse em depoimento à Polícia Civil que dois bandidos aproveitaram para entrar no frigorífico no momento em que uma Perua Van, com entregadores, entrou no local. Dois ocupantes da Perua e o porteiro foram rendidos pelos bandidos, que estavam armados.

Em seguida, ainda segundo relato do porteiro, os criminosos renderam outros três funcionários, que estavam na empresa no momento do roubo. Todas as vítimas foram mantidas primeiramente juntas, na portaria.

Na sequência os dois bandidos que entraram no frigorífico abriram o portão da empresa, por onde entraram com quatro caminhões, três carretas e uma perua Fiat Ducato. Os veículos estavam ocupados por mais 13 criminosos.

Por volta das 21h50, um operador de 56 anos chegou ao frigorífico, em seu VW Gol. Assim que ele entrou no imóvel, foi rendido por dois criminosos, e foi levado para a portaria do prédio.

Em seguida, os criminosos teriam obrigado qs vítimas a ajudar a transferir cortes de picanha, filé mignon e colchão mole para os veículos do bando. A ação criminosa durou cerca de três horas.

Antes de fugir, a quadrilha amarrou as vítimas com fita adesiva e as deixou dentro da caçamba de uma Perua Van. O Gol do operador foi usado na fuga e encontrado depois na rua Promax, a cerca de 300 metros do local do assalto.

As vítimas saíram de dentro da perua cerca de 20 minutos após a fuga dos bandidos e pediram ajuda à polícia, segundo registrado na delegacia da Grande SP.

Dos 43.722 roubos registrados na Grande SP, entre janeiro e novembro do ano passado, 1.449 foram de carga, representando 3,3% do total. Os dados são da SSP (Secretaria de segurança Pública), gestão João Doria (PSDB). Por Folhapress.

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