Foto: Imagem cedida/Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
A tragédia em Capitólio (MG), que matou 10 pessoas — cinco de uma mesma família — levou o Ministério do Turismo a tentar fechar com o Fórum Nacional de Dirigentes e Secretários Estaduais de Turismo (Fornatur) um programa para fiscalizar os principais pontos turísticos de cada unidade da Federação. A ideia é analisar a situação de cada sítio, considerando, inclusive, a estabilidade geológica, para que não se repita algo como o desabamento da imensa placa de pedra no lago de Furnas, no último sábado.
Especialistas foram unânimes em dizer que o desastre poderia ter sido evitado com o acompanhamento constante dos movimentos das placas. O governador Romeu Zema, porém, discordou e considerou a tragédia efeito de algo imprevisível.
A proposta do ministério, porém, foi analisada como difícil de ser colocada em prática. Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), Luiz Del Vigna, "seria necessário um orçamento descomunal, pois as regiões que têm atividades de turismo estão espalhadas, não é algo factível".
Para ele, o correto seria que as análises de riscos fossem custeadas pelas prefeituras onde ficam o ponto turístico. "É no município que nós entendemos que deve estar focada a fiscalização. As prefeituras que têm atividade turística de relevância precisam entender e dominar a legislação", explicou Del Vigna.
Desconhecimento
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