Sem esquecer o passado
Vivo eu perambulando
Perguntando á quem encontro
Onde é que vou andando
Sem respostas verdadeiras
Vejo fotos de uma feira
Acabo me emocionando
E procuro á quem encontro
Onde é que estou agora
Á pessoa que responde
Olha para mim e chora.
E assim desesperado
Também fico emocionado
Sigo em frente e vou embora
Mas insisto na jornada
E caminho sem sentidos
Com um olhar assustado
Pareço correr perigo.
Bastante desesperado,
Olho para todo lado,
Não vejo nenhum amigo!
De repente vejo um lago
Bate em mim uma esperança
Vou lembrando vagamente
Mas minha memória cansa,
E assim desesperado,
De novo emocionado,
Choro igual uma criança!
Dentro do lago uma Igreja
Aparece em minha frente
Sem entender quase nada
Vejo tudo diferente.
Parece ser um navio,
Andando dentro de um rio,
E confunde á minha mente.
No barco que vou andando
Sigo em frente assustado
Não tem ponto de parada
Tudo está abandonado,
Não consigo mais andar,
Novamente á chorar,
Fico então desesperado.
Ali vejo á Igreja
Do antigo povoado
Onde havia uma feira
Mas vejo tudo parado
Lembrei que havia uma feira,
Pensei logo em Barreiras,
Lembrei assim do passado
Voltei pra casa chorando
Com minha mente arrasada
Me acordei soluçando
Não entendi quase nada.
Agora foi que eu vi,
Grandes amigos perdi,
Durante aquela jornada!
Poeta Tony Xavier
Blog Petrolândia em Foco
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