Por Gláucia Regina
Dele eu herdei a teimosia e aprendi a gostar de "música de velho" desde pequena. Hoje "Renato e seus blue caps" e "The Fevers" estão presentes em minha playlist porque são músicas que ele aprecia.
Ele quem me ensinou desde cedo que o verdadeiro amor não se limita em palavras. Desde sempre, ele me ama em concretude. Nunca senti falta da sua voz, pois seus gestos sempre falaram alto ao meu coração.
Escolheu fazer muito, do pouco que recebeu. E foi assim que ele me ensinou que o amor é sobre se doar e não sobre "se doer".
Tenho muito vivo em minha memória, quando na minha infância, ele chegava cansado do serviço e imediatamente se "transformava" em "cavalinho" para que eu pudesse me divertir, montada em suas costas. E das diversas vezes que eu, pequenininha, agarrava em seu cangote e mergulhávamos juntos, bem fundo, em nossos banhos de rio.
Que orgulho danado eu tenho de ser sua filha, pai. Como agradeço a Deus por tê-lo comigo e por vivermos juntos tantas coisas legais.
O Senhor está sempre presente nas páginas mais bonitas da minha história, em minhas lembranças. E o melhor de tudo é ter a certeza de que, enquanto nós existirmos, será sempre assim!
Porque desde que me entendo por gente o senhor é esse...
Pai presente e disponível.
É sermão e "pilera".
É pinga e música boa.
É meu riso solto e minha encrenca.
É meu herói e grande amor.
Te amo, Pai.
Do fundo bem "fundudo" do meu coração. Um amor forte e imenso, como a imensidão do rio que por tantas vezes mergulhamos juntos tempos atrás.
Que venham muitos e muitos mergulhos de vida juntos, eu bem firme, e agarrada em seu cangote.
Feliz aniversário!!!
Por Glaucia Regina da Silva
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