No lado brasileiro, Itaipu mantém reservas ambientais e desenvolve projetos de piscicultura e aquicultura no reservatório da empresa. Foto: Caio Coronel/Itaipu
No primeiro semestre de 2018, a direção da usina hidrelétrica Itaipu apresentará uma proposta ao Conselho Internacional de Coordenação do Homem e da Biosfera, da Unesco, para que o certificado de reserva de biosfera, concedido ao lado paraguaio da usina, também seja estendido ao lado brasileiro.
“Itaipu vai ser a primeira usina do mundo a possuir as duas margens, toda a usina como reserva mundial de biosfera, outorgada pela Unesco. É um certificado que colabora com o meio ambiente. Para ser considerada uma reserva mundial de biosfera se leva em conta, basicamente, as áreas de conservação que a empresa tem, áreas de matas nativas ou plantadas que colaboram para a biosfera”, disse o diretor-geral brasileiro da empresa, Luiz Fernando Vianna, em entrevista à Agência Brasil no início do mês.
A rede mundial de reservas de biosfera reúne áreas dedicadas à pesquisa, conservação da biodiversidade e promoção do desenvolvimento sustentável. O certificado para o lado paraguaio da hidrelétrica binacional foi concedido em junho, em um evento em Paris. Ao fazer parte da rede, Itaipu poderá ter acesso às pesquisas desenvolvidas em outras reservas.
Pelo lado brasileiro, Itaipu mantém reservas e refúgios ambientais e desenvolve projetos de piscicultura e aquicultura no reservatório da empresa, além de apoiar práticas agrícolas sustentáveis.
No Brasil, ficam os refúgios Bela Vista e Santa Helena. Já o Paraguai gere as reservas biológicas Itabó, Limoy, Carapá, Tati Yupi e Yui Rupá, conforme informações disponíveis na página de Itaipu na internet.