Professores de Uauá, ameaçam não iniciar o ano letivo 2015
Durante assembleia semana passada, os professores do município de Uauá decidiram que só voltam as atividades pedagógicas do ano letivo de 2015 com a reposição das vantagens retiradas pela administração. A direção da APLB-Sindicato Núcleo de Uauá convocou os professores para discutir e aprovar as pautas de luta para 2015, dentre elas: o Piso Salarial, que sofrerá um reajuste de 13,01%, mudanças de níveis, Gratificação de Estimulo ao Aperfeiçoamento, Licença-Prêmio e 1/3 de Férias. A entidade ratifica o convite para se fazerem presentes, maciçamente, na Audiência Pública no dia 10 de fevereiro em que será apresentado o relatório do estudo da Rede Municipal de Educação realizado pelo Assessor Técnico da APLB, Joel Câmara, momento em que os poderes estarão presentes para discorrer sobre a Educação Municipal afirmando que o Mandado de Segurança está seguindo os trâmites legais e que a diretoria está acompanhando.
O coordenador da APLB-UAUÁ, Francisco-Prolepses, externou: “Vejam bem, a administração tem que ter a sensibilidade de entender que nós não estamos aqui só para perder, especialmente direito adquirido. Nós não vamos aceitar isso de jeito nenhum. Nós já convocamos o poder judiciário para analisar a situação. Nós temos 13,01% de reajuste, mas temos uma estimativa de receita para 2015 de 14,41% do fundo, segundo a portaria n. 17, de 29 de dezembro de 2014. Nós temos que ponderar, colocar as medidas nos seus devidos pesos e agir de forma que possamos chegar ao denominador comum. Nós estamos abertos ao entendimento, porém a administração tem que nos entender e lutar de todas as formas para priorizar a educação e a valorização dos seus profissionais em educação. Se não, o PNE vai ser letra morta no município. O objetivo é valorizar o professor na sua essência, na carreira. Hoje, os professores estão desestimulados em seguir à carreira, buscar sua formação e pensam em outras profissões. Por tudo isso, estou conclamando aos professores que mantenham-se firmes e fortes e solicitando aos poderes, especialmente a administração, que priorizem a educação. Afinal, se estão onde estão, foi porque passaram por nossas mãos (professores).
Blog Velho Chico/Fonte: Geraldo José
BLOG DE TONY XAVIER
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