Apontado como líder do cartel de empresas associado ao esquema de corrupção descoberto na Petrobras, Pessoa fechou na quarta-feira (13) acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, comprometendo-se a contar o que sabe para obter pena menor.
O empreiteiro apresentou uma relação com cerca de 30 episódios que promete detalhar em seus depoimentos nos próximos dias, e entregou também vários documentos que, segundo ele, poderão ser úteis para as investigações.
A Procuradoria-Geral da República conduz investigações sobre 48 políticos suspeitos de envolvimento com a corrupção na Petrobras, entre eles o próprio Renan.
Segundo o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que também fez acordo para confessar seus crimes e passou a colaborar com as investigações, Renan e outros líderes do PMDB garantiram o apoio político necessário à sua permanência na estatal e receberam parte dos recursos desviados pelo esquema.
O presidente do Senado nega qualquer tipo de envolvimento com corrupção. Por meio de sua assessoria, Renan Filho disse que as doações recebidas por sua campanha em Alagoas foram feitas conforme a legislação.
Ele disse que tratou das contribuições com o tesoureiro da campanha, Edinho Silva, hoje ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Pessoa afirmou que procurou Edinho a pedido do então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, hoje afastado do partido e preso em Curitiba.
Da Folha de S.Paulo – Estelita Hass Carazzai e Flávio Ferreira
BLOG DE TONY XAVIER
Nenhum comentário:
Postar um comentário