Conforme pareceres da corte de contas, Ataliba reincidiu excesso de limite com pessoal, omitiu cobrança de multas e ressarcimentos, não realizou de licitações durante sua gestão e excedeu gastos no pagamento de obrigações essenciais. Houve déficit orçamentário de execução de R$ 5 milhões, excesso em processos licitatório de mais de R$ 1,2 milhão, contratação de pessoal em R$ 31 milhões e omissão de cobrança da dívida ativa, controle interno deficiente e ausência do Inventário Patrimonial. O ex-prefeito ainda recolheu mais de R$ 1,8 milhões dos servidores e não os repassou ao INSS. Por conta disso, o petista está inelegível até 2022.
Contudo, Ataliba conseguiu registrar candidatura, através de apresentação de recurso no Ministério Público Eleitoral, e por força de liminar disputou as eleições no ano passado para deputado estadual, mesmo não tendo assinado a declaração de bens, um dos requisitos legais para o deferimento. Não foi eleito, mas recebeu 7.373 votos.
O petista, que é professor da rede pública municipal, assumiu a prefeitura de Maragojipe por duas vezes. Em 2011, a Justiça afastou Ataliba do cargo por irregularidades na contratação de servidores, sem concurso público, no ano de 2007. Apesar disso, voltou ao cargo e terminou o mandato.
Por: Juliana Nobtre/Fotos: Reprodução/Facebook
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