Servidores da área da educação e saúde, além da Central Única dos Trabalhadores (CUT), realizaram na manhã desta sexta-feira (29), em Campo Grande, uma manifestação com passeata nas principais ruas da região central da cidade. A Polícia Militar diz que três mil pessoas participaram do evento. Já a organização ressalta que cinco mil protestantes estiveram presentes.
A concentração teve início às 9h (de MS). Profissionais da Saúde, professores da Rede Pública e Estadual de Ensino, além da CUT saíram da Associação Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) e percorreram a avenida Afonso Pena, rua 13 de maio, 14 de julho, entre outras.
A estudante Gemina Crislânia Silva Pereira diz que apoia o movimento. “Estamos lutando pela educação que recebemos e sei que não é justo o salário deles”, disse. Já a assistente administrativo Marilza Lopes, de 55 anos, falou sobre a falta de reconhecimento.
“Nós já fomos reconhecidos como funcionários públicos, mas não somos valorizados como profissionais da educação. A maioria de nós tem ensino superior”, lamenta.
Em apoio ao movimento, a técnica de enfermagem Iracema dos Passos, de 56 anos, fala que a categoria é muito desvalorizada em sua opinião. “Se existem outros professores, é por causa de professores. Eles são muito desvalorizados. Meus filhos dependem deles e por isso apoio o movimento”, comentou.
O presidente da CUT, Genilson Duarte, falou que a mobilização marca um “Dia Nacional de Luta” contra a retirada de direitos. “Nós não aceitamos esta política”, finalizou.
Do G1 MS
Fotos: Priscilla dos Santos/G1 - MS
BLOG DE TONY XAVIER
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