Não entendeu? É que há um limite imposto pela CBF. Quando um jogador completa sete jogos na competição, ele fica automaticamente impossibilidado de atuar por outra equipe da Primeira Divisão. Como a janela europeia fecha em agosto, os clubes da elite têm dificuldade de reformular os elencos e negociar jogadores para aliviar as folhas salariais. “Neste período do ano, a partir da 12ª, 13ª rodadas, normalmente aparecem boas oportunidades”, explica o vice-presidente tricolor, Constantino Júnior, principal responsável pela contratação de jogadores no Santa.
Tininho tem visitado clubes da Série A para estabelecer parcerias e tentar negócios. Neste mês, por exemplo, o dirigente aproveitou um encontro nacional de executivos de futebol (o ABEX) em Belo Horizonte, para visitar a Cidade do Galo (CT do Atlético/MG), onde conversou com a diretoria do clube mineiro a respeito de possíveis empréstimos. Não foi a única agremiação procurada pelo Tricolor. “Estamos buscando. A gente tem conversado, tem plantado algumas situações e, dentro de pouco tempo, deve aparecer alguma oportunidade de contratação”, disse.
Por conta da própria natureza do negócio, o mais importante não é a posição do atleta. “A gente não tem pensado tanto na função, até porque esse atleta viria como um ‘plus’ para o elenco. O País está vivendo um momento complicado, que acaba passando para o futebol. Os clubes não estão com muito dinheiro. Então, antes de tudo, tem de ser algo vantajoso financeiramente para que a gente concretize”, explicou Constantino.
Até pela fragilidade econômica do clube, é natural que haja, também, o fluxo contrário. Podem chegar atletas, mas também devem sair alguns. Um dos “ameaçados” é o lateral-direito João Carlos, preterido pelo técnico Marcelo Martelotte e perdendo espaço até para atletas de outra posição. O Santa deseja tenta encontrar algum clube para viabilizar uma transferência.
Por: Rômulo Alcoforado/FolhaPE - Via Blog de Primeira - Blog de Tony Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário