O
senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) repetiu o figurino do
candidato a presidente da República de 1989 e recorreu a ataques
pessoais para criticar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Repetiu no Senado a estratégia que usou contra o petista Luiz Inácio
Lula da Silva naquela eleição presidencial.
A
avaliação geral de membros do governo e da oposição é que o
procurador-geral da República se saiu bem na CCJ (Comissão de
Constituição e Justiça) do Senado. Após mais de 10 horas de sabatina, o
nome de Janot foi aprovado com 26 votos favoráveis e um contrário.
Para
parlamentares que compõem a comissão, o procurador-geral será
facilmente aprovado pelo plenário do Senado. Deverá ser, portanto,
reconduzido ao cargo por mais dois anos. O presidente da Casa, Renan
Calheiros (PMDB-AL), pretendia realizar essa votação ainda nesta quarta.
Durante
a sabatina na CCJ, os ataques de Collor criaram uma rede de
solidariedade a Janot. O senador chegou a sussurrar xingamentos ao
procurador. Mas a atitude de Collor só fortaleceu Janot.
Kennedy Alencar
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