De acordo com o delegado de base do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev), Antenor Vieira dos Martyres, o GDASS corresponde a cerca de 80% do salário dos servidores, mas com a aposentadoria, apenas 50% é pago. No último dia 20 de agosto, o Governo Federal apresentou verbalmente uma proposta de incorporação, porém a partir de janeiro de 2017.
Os funcionários estão paralisados desde o dia 10 de julho. Em Petrolina há apenas uma agência do INSS. Além do reajuste e da implantação da GDASS, os trabalhadores inseriram na pauta a realização de concurso público. 90% dos trabalhadores aderiram à paralisação e, mesmo com isto, 60% dos atendimentos estão sendo realizados, de acordo com Antenor Vieira dos Martyres. “O Tribunal Superior de Justiça determinou que teremos que atender 60% e estamos atendendo as pessoas agendadas, com prioridade para as perícias médicas.
Adão Nunes da Silva, de 57 anos, foi um dos atendidos. Ele aguardava passar por perícia por um problema na coluna. Com a greve, a agência estava com uma movimentação pequena. “Marquei dia 5 de julho e não tive problemas. Com a greve a agência está mais vazia e o atendimento está mais rápido”, disse.
Solange Maria Maciel Martins tentou agendar e conseguiu pela terceira vez. Ela conta que o sistema estava fora do ar, mas na última sexta-feira (21) o agendamento foi feito por telefone e ela já conseguiu vaga para esta terça.
Amanda Franco/G1 Petrolina
Fotos: Amanda Franco G1 Petrolina
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