O Governo – leia-se o ministro da Fazenda, Joaquim Levy – barrou
semana passada, com recado direto no Diário Oficial da União, centenas
de licenças não remuneradas de servidores, de 12 e 24 meses.
É
um ato recorrente entre servidores de todas as repartições. A turma da
licença ganharia muito mais no mercado, para trabalhar na sua
especialidade, do que na gestão pública.
A justificativa da Fazenda, por exemplo, é que precisam de contingente para aumentar a arrecadação para o Tesouro.
A
propósito, as ações anunciadas pela presidente Dilma Rousseff para
cortes nos gastos não convenceram ainda parte da base tampouco a
oposição.
Ex-vice
de José Serra na disputa presidencial em 2010, o deputado federal Índio
da Costa (PSD-RJ) dá sua receita caso tivesse que anunciar cortes, a
exemplo de Dilma:
“Cortar
o próprio salário; voos, só comerciais para toda a equipe; extinguir
pagamentos de jetons a conselheiros das estatais (muitos deles são
ministros); definir cargos por processos gerenciais e não por interesses
políticos''.
Leandro Mazzini – Coluna Esplanada
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