Para reduzir os índices de acidentes nas BRs que cortam a cidade de Petrolina,
no Sertão de Pernambuco, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) instalou
cones sinalizadores nas rodovias onde acontecem o maior número de
ocorrências. A intenção é de que ao avistar as barreiras, os motoristas
reduzam a velocidade, ajudando a evitar também os acidentes.
Os cones foram instalados na BR-428, nos quilômetros 190, 191 e 192,5.
Na BR-407, a barreira foi colocada na Ponte Presidente Eurico Gaspar
Dutra, que liga as cidades de Petrolina e Juazeiro, na Bahia. O inspetor
chefe da PRF, Paulo Lima, explicou que primeiramente foi feito um
levantamento para identificar os locais prioritários. “Fizemos um
estudo, baseado nos nossos números de acidentes e constatamos que muitos
deles poderiam ter sido evitados se tivesse uma sinalização mais
efetiva. E esses locais foram escolhidos porque são as áreas com grande
incidência”, explica.
Ainda como forma de reduzir o número de ocorrências, a Polícia
Rodoviária Federal está monitorando o excesso de velocidade. “Esses
acidentes muitas vezes se tornam mais grave pelo excesso de velocidade.
Os cones vão fazer com que as pessoas reduzam a velocidade. E vamos
fazer nossas fiscalizações, inclusive com radar móvel”, destaca Paulo
Lima.
De janeiro até setembro a PRF registrou 158 acidentes, sendo 28 graves.
Em 2014 foram 277, com 40 graves. Paulo Lima ressalta que como o órgão
não trabalha com engenharia de tráfego, a medida é mais um alerta para
que os condutores saibam que naqueles pontos precisam ter maior atenção.
Mas, os resultados já apareceram “Nós já conseguimos identificar uma
redução de acidentes. E mesmo quando ocorrem, é de menor gravidade”,
garantiu o inspetor.
Segundo dados da PRF, em geral, os acidentes são ocasionados por falta
de atenção dos condutores, principalmente dos motociclistas, que fazem
ultrapassagem em locais não proibidos. “Fica um alerta, para que os
condutores dirijam com mais atenção. O que fizemos é uma medida
paliativa, enquanto o Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transporte (DNIT) não faz uma intervenção mais séria efetiva". disse
Paulo.
Taísa Alencar do G1-Petrolina
Foto: Reprodução/TV Grande Rio
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