quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Ato contra impeachment: 55 mil em SP, diz Datafolha


Três dias após as manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, protestos contrários à destituição da petista ocorreram nesta quarta (16) em ao menos 21 capitais do país mais o DF.

Segundo o Datafolha, 55 mil pessoas foram aos atos em São Paulo, que partiram da avenida Paulista, em frente ao Masp, e se dirigiram até a praça Roosevelt. No horário de maior movimento do protesto, às 19h, 45,4 mil pessoas estiveram no ato. Ainda segundo a pesquisa, 14,8 mil pessoas ficaram durante todo o tempo do protesto.
No último domingo (13), 40,3 mil pessoas estiveram na avenida Paulista em defesa do impeachment, número distante do pico de março, quando 200 mil pessoas foram aos protestos contra o governo.
Embora os atos desta quarta-feira tenham contado com a participação de manifestantes espontâneos, a imensa maioria era ligada a movimentos ou centrais sindicais.
Essas entidades condicionaram a participação nos protestos à possibilidade de fazer críticas ao ajuste fiscal promovido pelo governo de Dilma.
Segundo a Folha apurou, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), mais próximos ao PT, eram contrários às críticas ao Planalto durante os atos.
Outras entidades presentes, no entanto, como MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), Intersindical (ligada ao PSOL) e Frente Povo Sem Medo -que articula vários grupos-, temiam que os movimentos parecessem "chapa-branca".
Um dos líderes do MST, Gilmar Mauro afirmou que o ato deve "colocar uma pá de cal" no impeachment e que o próximo passo será cobrar da presidente a discussão das "pautas dos trabalhadores".
Já o coordenador-geral da Central de Movimentos Sociais, Raimundo Bonfim disse que a reunião é uma oportunidade para Dilma "entender quem é que está com ela".
Portal G1

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