domingo, 22 de março de 2015

Fluminense tropeça e segue fora do G4

Torcida não perdoou empate do Flu com o Tigres - Bruno Haddad/Fluminense F.C.
Torcida não perdoou empate do Fluminense com o Tigres(Foto:
Bruno Hadadd/Fluminense F. C.)


Jogando no Maracanã, o Fluminense não passou de um empate por 1 a 1 com Tigres, pela 11ª rodada do Campeonato Carioca. O resultado é muito ruim, pois deixa o Tricolor fora do G4 da competição, mesmo com um jogo a mais que seus três maiores rivais.

O Flu começou bem a partida, buscando o gol. Em dez minutos, o time teve duas boas oportunidades de abrir o placar, mas não conseguiu. Aos 29 minutos, o Flu teve um gol anulado. Após Fred cabecear, Gerson não percebeu que estava em posição de impedimento e completou para as redes. Caso não tocasse na bola, o gol valeria.

O castigo veio no minuto seguinte. Após jogada pela esquerda, a zaga tricolor afastou mal e a bola sobrou livre para Jean carioca marcar.

Atrás do placar, o Flu foi para cima, e conseguiu o empate no último minuto do primeiro tempo. Wellington Silva cruzou, Fred fez o pivô e Wagner acertou um belo chute de fora da área.

No segundo tempo, o Flu bem que tentou virar a partida. Mandou bola na trave, teve outro gol anulado, dessa vez com erro da arbitragem, quando Walter fez de cabeça pouco depois de entrar na partida, e pressionou até os minutos finais, mas não conseguiu voltar a marcar.

No final da partida, a torcida tricolor se manifestou pedindo a saída do técnico Cristóvão Borges. O Flu está em 5º, com 22 pontos. O Tigres é o 12º, com oito pontos.


Da Redação esportes@band.com.br
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Santa Cruz vence Serra Talhada por 3x0 e se classifica para as semifinais


O meio-campo Raniel marcou o primeiro gol da sua carreira diante do Serra Talhada / Foto: Alexandre Gondim/JC Imagens

O meio-campo Raniel marcou o primeiro gol da sua carreira diante do Serra Talhada

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagen


Com plena autoridade durante os dois tempos de partida, o Santa Cruz derrotou o Serra Talhada por 3x0, na noite deste sábado (21/3), no Arruda, e já carimbou a sua classificação às semifinais do Hexagonal do Título com uma rodada de antecedência – o time, no mínimo, ficará com a 4ª colocação com qualquer combinação de resultados no complemento desta rodada hoje e na última jornada, no dia 5 de abril. 
O 3x0 é um troco ao time sertanejo que bateu o Santa por esse mesmo placar. O destaque foi o golaço do garoto Raniel, o primeiro em sua carreira como profissional, abrindo o caminho para a vitória. Os outros foram de Betinho.

Agora, a equipe assume provisoriamente a vice-liderança do Estadual, com 13 pontos. Na última rodada, no Domingo de Páscoa, o Santa visitará o Sport, às 16h, na Ilha.

O JOGO
Precisando do resultado para não ter que definir a classificação às semifinais na última rodada do Hexagonal, o Santa começou se lançando ao ataque. O técnico Ricardinho testou uma nova formação no meio-campo, recuando o volante Edson Sitta e dando a Thiaguinho a responsabilidade de encostar nos atacantes. Coube a João Paulo e a Bruninho caírem pelas laterais. O reposicionamento surtiu efeito e foi refletido no domínio coral.

Durante toda a etapa inicial, o tricolor conseguia criar boas jogadas, no entanto, que não se refletiam em oportunidades claras de gol. Os lances mais perigosos saíram apenas no fim do primeiro tempo, todos eles com participação direta do lateral-esquerdo Tiago Costa, destaque da partida.

Se na primeira etapa, o Santa criou muito, mas não conseguiu traduzir as chances em bola na rede, no segundo, a equipe voltou decidida a tirar o placar do zero. Logo no primeiro minuto, o lateral Tiago Costa, mais uma vez, fez bela jogada pela linha de fundo e cruzou para o atacante Betinho, que chutou por cima. Se o último passe “teimava” em não chegar redondo aos atacantes, o técnico Ricardinho resolveu mudar, acionando o meia Raniel.


Por: Haim Ferreira
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AL: Morre ex-governador Divaldo Suruagy



O ex-governador de Alagoas Divaldo Suruagy faleceu há poucos istantes em Maceió, aos 78 anos de idade completados no último dia 5. Ele sofria de câncer no estômago. Foi um dos políticos mais infleuntes de sua geração, em Alagoas, ocupando o governo do Estado por três vezes. Foi também prefeito de Maceió, deputado estadual, deputado federal e senador.
Seu falecimento ocorreu pelas 18h, quando estava a caminho do hospital, após sentir-se mal em sua casa. O velório está marcado para começar às 21h deste sábado, numa das capelas do cemitério Parque das Flores, em Maceió. O sepultamento será às 16h deste 
domingo.
Suruagy estava afastado da política partidária desde a sua saída do governo de Alagoas, quando renunciou ao cargo em 17 de julho de 1997 em meio a uma grave crise político-financeira, quando deixou de pagar salários dos servidores durante meses. Foi substituído pelo vice, Manoel Gomes de Barros.
Filho de Pedro Marinho Suruagy e Luiza de Oliveira Suruagy, ele foi funcionário público municipal, onde trabalhou como servente, auxiliar de escritório e escriturário até se formar em Economia, quando foi promovido pelo enrao prefeito Sandoval Caju à chefiaa da Divisão de Impostos Prediais e Territoriais do município. Foi também professor e presidente da Fundação Educacional, daí assumindo o cargo de secretário-geral da prefeitura de Maceió, em 1962, por decisão de Caju.

Por: Blog do Mágno Martins
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‘Eu não sabia’ joga PSDB e PT no mesmo saco


Paulo Pinto/Fotos Públicas
Cena captada pelo repórter-fotográfico Paulo Pinto no 'asfaltaço' de 15 de março

Uma das visões mais partilhadas no Brasil em relação aos políticos é a de que são todos uns a cara esculpida e escarrada dos outros. Na linguagem do asfalto: farinha do mesmo saco. Em campanha, declaram-se capazes de tudo para melhorar a vida da coletividade. Eleitos, revelam-se incapazes de todo. Ao menor sinal de escândalo, recorrem a um mesmo e invariável axioma: “Eu não sabia!”
Trata-se de uma desculpa multiuso. Serve para o Lula posar de inocente no mensalão do PT. Serve para o Azeredo se fingir de morto no mensalão do PSDB mineiro. Serve para Dilma reivindicar o papel de cega no petrolão. E passou a servir para que o Alckmin tente desembarcar do escândalo do cartel dos trens e do metrô de São Paulo.
Há dois dias, ganhou as manchetes a notícia de que a Justiça de São Paulo aceitou uma denúncia do Ministério Público sobre o cartel que operava sob as plumas do tucanato paulista. A encrenca envolve 11 empresas. São acusadas de se juntar num conluio para fraudar licitações e obter contratos da CPTM, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
A promotoria pede que sejam devolvidos aos cofres públicos R$ 481 milhões —a cifra, ainda sujeita a correção monetária, corresponde ao valor dos contratos e a uma indenização por danos morais. As fraudes citadas no processo ocorreram entre 2000 e 2007. Na maior parte desse período, o governador era Alckmin. Só deixou o cargo em 2006, para ser derrotado por Lula numa peleja presidencial.
Alckmin, você sabe, já declarou que “não sabia” da tramóia. Se houve cartel, costuma dizer o governador tucano, o Estado é “vítima”. E vai buscar o ressarcimento. Levando-se em conta tudo o que já havia sido noticiado em 2008, o lero-lero do governador perde substância.
Naquele ano de 2008, autoridades francesas e suíças invadiram os porões da Alstom, outra empresa do cartel. Recolheram sólidos indícios de pagamentos de propinas pelo mundo, algumas delas no Brasil –parte em São Paulo, parte na esfera federal. Em 2009, Alckmin ocupou o cargo de secretário de Desenvolvimento de São Paulo, no governo do correligionário José Serra. Em 2010, reelegeu-se governador. E nada de varejar os contratos.
Além de ser uma impossibilidade genética, a tese segundo a qual todos os políticos são iguais é uma armadilha perigosa. Na prática, desobriga o eleitor. Se são todos iguais, para que votar? Numa democracia ideal, a chave do sucesso está na capacidade de distinguir as diferenças.
A democracia brasileira talvez comece a ser construída no dia em que a plateia se der conta do seguinte: governantes que nunca sabem de nada são tolos ou cúmplices. Em qualquer hipótese, comprar um carro usado na mão deles ou dar-lhes o voto são coisas muitos arriscadas.

Por: Blog do Josias de Souza
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