O Frio sem limites (Poema)

Poeta, Tony Xavier

"FRIO SEM LIMITES"
Autor: Tony Xavier, o poeta do povo

Com esse frio danado
Não posso me concentrar
Já estou todo entrevado
Mau  eu consigo andar.
E o frio continua,
È nos sítios e nas ruas,
Não sei quando vai parar.

De noite é um sufoco
Já não consigo dormir.
já estou ficando louco
Não consigo nem sorrir
Toda noite é esse drama,
Fico rolando na cama,
Já não sei pra onde ir.

Á geladeira não abre
Está tudo congelado
Nada dentro, já não cabe
Eu estou desesperado.
Confesso que é novidade,
O meu corpo inteiro arde,
É um gelo desgraçado.

Hoje quando acordei
Ás pernas tava entrevada
Com sacrifícios andei
Andando na madrugada.
Quase sem ficar de pé,
Fui fazer o meu café,
Numa frieza danada,

Botei água na chaleira
Que estava amassada
Esperei á vida inteira
Numa vontade danada.
O que chamou á atenção,
Quando cheguei no fogão,
Tava á água congelada

"FRIO SEM LIMITES"
Autor: Tony Xavier, o poeta do povo

Redação do Blog Petrolândia em Foco