Emocionado, Vesgo faz declaração sobre fim do Pânico: 'essa história ficará sempre marcada'

Vesgo agradeceu ao apresentador Emilio Surita pelo trabalho realizado no programa. Foto: Instagram/Reprodução

O repórter e humorista Rodrigo Scarpa, mais conhecido como Vesgo, utilizou as redes sociais para se pronunciar sobre o encerramento do programa Pânico na Band, que teve sua última edição ao vivo exibida na noite deste domingo (17). Em uma série de publicações no Instagram, Vesgo destacou a importância do programa para a televisão brasileira e a agradeceu aos companheiros de trabalho. "Temos que aprender a respeitar os ciclos! Foram 14 anos de muito trabalho na TV, luta e vários troféus", afirmou. 

"Não é tão fácil manter um programa com 3h30 de arte e principalmente com humor. Na estreia, em 2003, não existia o politicamente correto, o YouTube e soubemos aproveitar muito disso com humor revolucionário, ousado e com muita sátira sobre a televisão", disse, afirmando ainda que a atração contribuiu para a desmistificação do culto às celebridades. "Ríamos da TV, falávamos cara a cara a verdade pra políticos, celebridades e subcelebridades", continuou. 

No texto, Scarpa destacou momentos que considera importantes na trajetória do programa, como a "Dança do Siri", um dos primeiros memes brasileiros, e personagens como Zina, Charles e Antônio Nunes que deram origem a diversas histórias ao longo do programa, além da icônica expressão "pedala Robinho": "Éramos adolescentes experimentando o sucesso na TV". "Hoje, no Último programa ao Vivo na Band e como um dos primeiros a seguir do início ao fim esta etapa, me sinto orgulhoso de ter feito parte dessa história. O pânico nunca acaba, mas essa história na TV ficará sempre marcada. A liberdade editorial, os furos de reportagem, os grandes personagens que passaram e foram sucesso no programa ficarão marcados pra sempre na memória da TV", agradeceu o repórter.

Em outra publicação, Rodrigo dedicou uma mensagem ao colega de programa Emilio Surita: "Em um coração onde mora a gratidão, também habitará sempre a felicidade. Desde os 14 de idade ouvindo Pânico na Rádio. Ou seja, mais da metade da minha vida ao lado dessa galera! Eu era ouvinte! Cresci e hoje tenho o prazer e honra de dizer que já trabalhei ao lado de um dos monstros do Rádio e da TV Emilio Surita. Que 2018 seja um ano de grandes conquistas a todos." 

Por: Viver/Diário - Diario de Pernambuco