A
mudança de posição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB),
que tem adotado tom mais agressivo nas críticas ao governo da presidente
Dilma Rousseff foi registrada pelo jornalista Ricardo Kotscho em sua
coluna nesta terça-feira, 8. Segundo Kotscho, a mudança se deve às
últimas pesquisas presidenciais para 2018, que colocaram o senador
mineiro Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, à frente de Alckmin.
"Assim
do nada, sem aviso prévio, Alckmin mudou sua estratégia mineira de
deixar o tempo passar, sem fazer muita marola contra o governo, para
esperar a sua vez em 2018, enquanto Aécio entrava de cabeça na campanha
do "Fora Dilma", para atear fogo no circo e provocar novas eleições já.
Em 16 de agosto, até foi às ruas e subiu num caminhão de som durante as
manifestações de protesto em Belo Horizonte", afirma Ricardo Kotscho.
Enquanto
Aécio recuou na postura incendiária, Alckmin seguiu na ofensiva contra a
presidente. Depois de desfilar num jipe do Exército durante a parada de
7 de setembro em São Paulo, o novo Alckmin continuou na ofensiva e
disparou: "A República não aceita rapinagem e não aceita mentira",
afirmou Alckmin.
Kotscho
destaca que num ponto, os dois presidenciáveis tucanos são
absolutamente iguais: "a mesma veemência com que defendem investigações
contra o PT eles não mostram na hora de falar das denúncias contra o
PSDB, sempre relegadas aos pés de página e escondidas no noticiário",
afirma.
Leia na íntegra o post de Ricardo Kotscho.
Via Blog do Mágno Martins
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